Conforme consta: A casa do Imigrante foi construída em 1788, época em que ainda se denominava Casa da Feitoria, por se situar em um local que no tempo do Império se chama Real Feitoria do Linho Cânhamo. Na Casa funcionava um estabelecimento agrícola estatal criado para a plantação deste vegetal (cânhamo), utilizado na fabricação de cordas para os navios à vela. Esta Real Feitoria foi desativada em 1824, sendo cedida para abrigar os primeiro imigrantes alemães que chegaram ao Rio Grande do Sul a pedido do Imperador, por isso se denomina atualmente como Casa do Imigrante. Ainda em 1824, foi realizado o primeiro culto evangélico do Estado. Já na década de 1940, foi adquirida pela Prefeitura de São Leopoldo, durante a administração de Theodomiro Porto da Fonseca, que contratou o arquiteto Theo Wiedespan para a restauração do prédio. A arquitetura anterior tinha traços lusitanos, então, foram incorporados à casa traços germânicos de estilo Enxaimel, em homenagem aos imigrantes que ali estiveram. A Casa do Imigrante foi transformada em museu a partir de 1984 e, atualmente, é de propriedade do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo. Seus cômodos possuem exposições temáticas de móveis, utensílios e vestuário utilizados pelos imigrantes germânicos ao chegarem no Rio Grande do Sul; tem cozinha colonial, quarto do alfaiate, quarto de dormir, oficina do fotógrafo, venda típica da colônia e outros quartos e salas antigas; no pátio existe um moinho que era usado para a moagem de farinha e, ao lado, uma coleção de pedras tumulares antigas. A Casa foi tombada pelo patrimônio histórico em março de 1992. Em 2011, foi firmada uma parceria entre o Clube de Mães Feitoria e o Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, que teve como principal objetivo executar um projeto de dinamização de funcionamento da Casa do Imigrante. Além destes parceiros também está integrada a Universidade Feevale, através de um projeto de extensão, que vincula alunos dos cursos de História e Turismo que desenvolvem atividades no espaço."
Fonte: IBGE