É claro que beleza pode ser relativizada e o que para muitos é uma cidade horrível para outros nem tanto. Mas esses lugares são frequentemente citados em fóruns e sites de viagem como lugares que muitos alemães não gostariam de visitar.
Neumünster, no estado de Schleswig-Holstein no norte da Alemanha, é chamado por muitos de “Neufinster” (nova escuridão). Até mesmo o centro histórico tem cara de abandonada, e não há muito o que se fazer por lá. Muitas lojas vazias e os jovens estão se mudando para outras cidades.
Elsdorf é uma pequena cidade de 22 mil habitantes no estado de Nordhein-Westfalen e não é conhecida por sua beleza ou atrações. Pois não há muitas. A cidade conta com uma piscina pública (Freibad) e basicamente se resume a isso. De resto os prédios com cara de abandonados devem incomodar até os moradores.
Mönchengladbach também fica localizada no estado de Nordhein-Westfalen, quase na fronteira com a Holanda. Perto de Düsseldorf, a cidade é bem localizada e seria um atrativo para turistas. Mas muitos descrevem Mönchengladbach como uma cidade sem graça, onde não há muito o que se ver ou fazer.
Führt, em Bayern, é a cidade que teve a primeira linha de trem na Alemanha, levando até Nürnberg. Além disso, a cidade é conhecida pelas indústrias de brinquedos, e talvez esteja aí a razão de estar no ranking. Muitos dizem que a cidade não tem nenhum destaque, e acaba chamando mais atenção pelas suas industrias do que por sua paisagem.
Wiesbaden é a capital do estado de Hessen, onde também se localiza Frankfurt. O centro histórico da cidade é até bonito, mas o mesmo não se pode dizer do resto. Não que seja exatamente uma cidade feia, mas se comparada a outras da região, como a vizinha Mainz ou mesmo Frankfurt, Wiesbaden deixa a desejar e não oferece tantas atrações a seus moradores e visitantes.
É claro que toda cidade tem seu lado bom e ruim, e isso também depende muito de quem vê. Os lugares citados não são necessariamente ruins, mas ficam devendo quando se trata de opções de lazer para turistas e até mesmo moradores, além de não contarem com uma estética tão atraente.
Fonte: Um Brasileiro em Berlim